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Israel colocou suas embaixadas em alerta neste sábado (28) por medo de represálias do Irã, que o acusou de estar por trás do assassinato do renomado cientista nuclear Mohsen Fakhrizadeh na província de Teerã, segundo informações divulgadas pela imprensa israelense.
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Perguntado sobre o assunto pela Agência Efe, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel respondeu que eles não comentam sobre assuntos relacionados à segurança, assim como ontem o Gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu se recusou a se expressar diante das acusações de que é responsável pelo assassinato juntamente com os Estados Unidos.
Fakhrizadeh foi morto em um ataque na província de Teerã, depois que o veículo em que viajava foi alvo de homens armados, que atiraram e provocaram uma explosão. Mais cedo, o presidente do Irã, Hassan Rouhani, avisou que o país reagirá “na hora certa e da maneira certa”.
Até agora, as autoridades iranianas não relataram nenhuma prisão relacionada com o ataque ou revelaram se os responsáveis foram mortos.
Fakhrizadeh foi o chefe da Organização de Pesquisa e Inovação em Defesa do Ministério da Defesa e era considerado pelos serviços de inteligência ocidentais como o líder do antigo programa secreto de desenvolvimento de armas nucleares.
Netanyahu havia apontado o cientista como a cabeça de um programa nuclear secreto em 2018, uma semana antes de Washington abandonar o pacto entre o Irã e seis potências para limitar o programa de desenvolvimento do país persa.
O pacto, assinado em 2015 e conhecido como JCPOA, tem sido muito enfraquecido desde que os EUA se retiraram e reimpuseram sanções contra o Teerã.